Aqui neste profundo apartamento
Em que, não por lugar, mas mente estou,
No claustro de ser eu, neste momento
Em que me encontro e sinto-me o que vou.
Aqui, agora, rememoro
Quanto de mim deixei de ser
E, inutilmente, [...] choro
O que sou e não pude ter.
.
Fernando Pessoa
Nenhum comentário:
Postar um comentário