31/08/2008

Um nome na lista

O genial cineasta americano Orson Welles (Danny Histon) está em Roma para trabalhar como ator em um filme sem impoirtância. Endeusado por todos, ele é um homem em crise, pois acaba de terminar o casamento com a famosa atriz Rita Hayworth. Apaixonado por histórias de suspense, Welles ouve a última palavra de um intérprete que acaba de ser assassinado: Nero. Acompanhado de seu motorista italiano Tommaso (um ex-policial), o diretor de Cidadão Kane começa a investigar aquela morte, envolvendo-se com duas atrizes, esposa e filha do assassinado (Paz Vega), ambas com motivos para efeutar o crime.
Minha nota: ****





30/08/2008

Tudo bem no ano que vem (Same Time, Next Year - 1978, 119 min.)


Doris (Ellen Burstyn, que também interpretou a personagem na Broadway) e George (Alan Alda), um casal de amantes, mantêm um caso por mais de 25 anos, depois de um encontro casual durante uma viagem. O caso de amor tem uma peculiaridade: eles encontram-se apenas um fim de semana por ano. Atrevés dops encontros anuais, vemos a mudança na vida e no país desde início dos anos 50, a forma como eles se ajudam durante todos esses anos. Direção de Robert Mulligan e roteiro de Bernard Slade.
Recebeu 4 indicações ao Oscar, nas seguintes categorias: Melhor Atriz (Ellen Burstyn), Melhor Fotografia, Melhor Canção Original ("The Last Time I Felt Like This") e Melhor Roteiro Adaptado. Também ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz - Comédia/Musical (Ellen Burstyn), além de ter sido indicado nas categorias de Melhor Ator - Comédia/Musical (Alan Alda).
Minha nota: ****

27/08/2008

Segredos e Mentiras (Secrets & Lies -1996)


Com direção e roteiro de Mike Leigh , esta é a história de Hortense Cumberbatch (Marianne Jean-Baptiste), uma mulher negra abandonada quando bebê e adotada por uma família. Quando sua mãe adotiva morre, ela decide partir em busca de sua história e de mãe biológica. Só que sua mãe é branca (Brenda Blethyn ) e a teve quando era uma adolescente rebelde, algo que sua atual família não sabia.

Recebeu 5 indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz (Brenda Blethyn), Melhor Atriz Coadjuvante (Marianne Jean-Baptiste) e Melhor Roteiro Original.- Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz - Drama (Brenda Blethyn), além de ser indicado nas categorias de Melhor Filme - Drama e Melhor Atriz Coadjuvante (Marianne Jean-Baptiste).- Ganhou 3 prêmios no BAFTA, nas categorias de Melhor Filme Britânico, Melhor Atriz (Brenda Blethyn) e Melhor Roteiro Original. Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Atriz Coadjuvante (Marianne Jean-Baptiste).- Ganhou o Independent Spirit Awards de Melhor Filme Estrangeiro. - Recebeu uma indicação ao César de Melhor Filme Estrangeiro.

26/08/2008

Pudim de Castanha-do-Pará


Revista "Estilo natural", Editora Símbolo.

23/08/2008

O diário de uma babá (The Nanny Diaries 2007) / Medos antigos e novos

Annie Braddock (Scarlett Johansson) é uma jovem recém-saída da faculdade, que vive em um bairro da classe operária de Nova Jersey. Ela sofre uma grande pressão de sua mãe, Judy Braddock (Donna Murphy) para que encontre logo um lugar respeitável no mundo dos negócios. Annie, decidida a fugir do mundo real, aceita o emprego de babá oferecido intempestivamente por uma rica dondoca de Manhattan, a qual chama apenas de "Sra. X". Annie logo descobre que a vida não seria o mar de rosas que imaginava, pois precisa atender aos caprichos da ausente sra. X (Laura Linney) e seu mimado filho Grayer (Nicholas Art), além de evitar as investidas do sr. X (Paul Giamatti). A situação complica-se mesmo quando ela se apaixona pelo "Gatão de Harvard" (Chris Evans), o que a força a reexaminar sua vida e seus valores. Direção de Shari Springer Berman e Robert Pulcini, roteiro de Shari Springer Berman e Robert Pulcini, baseado em livro de duas ex-babás, Nicola Kraus e Emma McLaughlin, e que ficou durante várias semanas na liderança dos livros mais vendidos nos Estados Unidos.
Minha nota: ****
Site Oficial: www.thenannydiariesmovie.com






"Nunca vivi sem medos. À medida que envelheço vejo-os apenas substituídos. Posso fazer assim a crônica dos meus horrores, cobra, eletricidade, viagens, mortes. Agora, o inominável pavor de que meus filhos tenham morte violenta. Por isso, talvez, goste de cemitérios, porque lá já se morreu, não se corre mais riscos. É como se eu não tivesse pele, minhas vísceras palpitam expostas. Odeio telefone, é impudente, toca à meia-noite para maus avisos."

Adélia Prado em "Prosa Reunida" - Editora Siciliano, p. 192
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22/08/2008

A pior tristeza

A pior tristeza.
Ricardo Gondim.

Não ter uma lágrima para ocultar;
ou um alguém para conversar;
ou um jeito de soluçar.
Não ter uma agonia para estancar;
ou um grito para soltar;
ou um jeito de amargar.
Não conseguir gritar, vem me ajudar;
ou um ombro para apoiar,
ou um jeito de amuar.
Não saber soletrar o verbo esperançar;
ou um canto para cantarolar,
ou um jeito de continuar."

Soli Deo Gloria.

21/08/2008

Três mulheres à beira d'água (Nancy Thayer)


Neste romance, a autora enfoca com visão feminina o dia-a-dia de três mulheres - uma mãe de meia-idade e suas duas filhas - com os problemas que enfrentam na vida, seus anseios e sua luta por um lugar ao sol num mundo dominado pelos homens. Uma história emocionante e vigorosa dessas três mulheres que ousam, cada uma, viver a vida de seus sonhos.

20/08/2008

Este foi um dia "negro"... inesquecível!

"Nenhum homem merece uma confiança ilimitada - na melhor das hipóteses, a sua traição espera uma tentação suficiente." Henry Mencken

19/08/2008

EU SEI QUE A GENTE SE ACOSTUMA., AMOR-PERFEITO

EU SEI QUE A GENTE SE ACOSTUMA.
Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamento de fundos e a não ter outra vista que não seja as janelas ao redor.
E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora.

E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas.
E porque não abre as cortinas logo se acostuma acender mais cedo a luz.
E a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.

A tomar café correndo porque está atrasado.
A ler jornal no ônibus porque não pode perder tempo da viagem.
A comer sanduíche porque não dá pra almoçar.
A sair do trabalho porque já é noite.
A cochilar no ônibus porque está cansado.
A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra.

E aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja número para os mortos.
E aceitando os números aceita não acreditar nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir.

A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta.
A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita.
A lutar para ganhar o dinheiro com que pagar.
E a ganhar menos do que precisa.

E a fazer filas para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem.
E a saber que cada vez pagará mais.
E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e a ver cartazes.

A abrir as revistas e a ver anúncios.
A ligar a televisão e a ver comerciais.
A ir ao cinema e engolir publicidade.
A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição.
As salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro.

A luz artificial de ligeiro tremor.
Ao choque que os olhos levam na luz natural.
Às bactérias da água potável.
A contaminação da água do mar.
À lenta morte dos rios.
Se acostuma a não ouvir o passarinho, a não ter galo de madrugada,

a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer.
Em doses pequenas, tentando não perceber, vai se afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá.

Se o cinema está cheio a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço.
Se a praia está contaminada a gente só molha os pés e sua no resto do corpo.
Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana.

E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.

Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida que aos poucos se gasta e, que gasta, de tanto acostumar, se perde de si mesma.
Marina Colassanti


AMOR-PERFEITO
Ingredientes:

2 xícaras (chá) de leite quente
1 tablete pequeno de chocolate meio amargo picado
3 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) bem cheia de café em pó
1 colher (chá) rasa de canela em pó
3 colheres (sopa) de creme de leite
Modo de preparo:

Ferva o leite, junte o pó de café e deixe a infusão por 5 minutos. Coe, volte ao fogo, adicione o chocolate e o açúcar e mexa até derreter. Retire do fogo, acrescente a canela, o creme de leite, bata no liquidificador até ficar espumante. Sirva quente ou gelado.

Fonte: http://www.abic.com.br/scafe_receitas.html

03/08/2008

Sabrina (1954)


Dois irmãos pertencem à uma poderosa família que comanda um império, sendo que um deles é Linus Larrabee (Humphrey Bogart), um empresário incansável, e o outro, David Larrabee (William Holden), um playboy incorrigível. Quando Sabrina Fairchild (Audrey Hepburn), a filha do motorista, retorna de uma viagem de dois anos em Paris, o playboy apaixona-se por ela, mas se os dois se casarem um poderosa fusão deve ser prejudicada, assim o irmão empresário decide intervir e também acaba se apaixonando por ela.
Ganhou o Oscar de Melhor Figurino - Preto e Branco, além de ter sido indicado em outras cinco categorias: Melhor Diretor, Melhor Atriz (Audrey Hepburn), Melhor Direção de Arte - Preto e Branco, Melhor Roteiro e Melhor Fotografia - Preto e Branco. Ganhou, ainda, o Globo de Ouro de Melhor Roteiro, e recebeu uma indicação ao BAFTA, na categoria de Melhor Atriz Britânica (Audrey Hepburn).
Minha nota: ****