Dormem os grandes navios
do sonho, como num porto:
boiam, rostos ou espumas
à flor de um espelho morto.
Não tenho certeza de nada
e mesmo assim me disponho:
sou um reflexo no fundo
de um corredor, ou de um sonho?
No azul do céu ou das águas
passam vultos como velas:
são miragens os navios,
ou as nuvens caravelas?
Lya Luft
28/07/2011
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