Neste primeiro filme em língua inglesa do diretor brasileiro Fernando Meirelles (Cidade de Deus), Tessa (Rachel Weisz), uma ativista casada com o jovem diplomata britânico de segundo escalão, de promissora carreira, Justin Quayle (Ralph Fiennes) é encontrada assassinada em uma área remota do Quênia. O principal suspeito do crime é seu sócio, o médico negro Arnold Bluhm (Koundé), que encontra-se atualmente desaparecido. Perturbado pelas supostas infidelidades da esposa, Justin decide partir para descobrir o que realmente aconteceu com ela, iniciando uma viagem que o levará por três continentes e mergulhando-o no mundo e nas idéias de Tessa para, enfim, conhecê-la e resgatá-la. O roteiro de Jeffrey Caine é baseado em livro de John Le Carré.
Este excelente filme ganhou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante (Rachel Weisz), além de ser indicado nas categorias de Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Trilha Sonora e Melhor Edição. Também ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante (Rachel Weisz), além de ter sido indicado nas categorias de Melhor Filme - Drama e Melhor Diretor. Ainda ganhou o BAFTA de Melhor Edição, além de ter sido indicado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Ralph Fiennes), Melhor Atriz (Rachel Weisz), Melhor Filme Britânico, Melhor Trilha Sonora, Melhor Fotografia, Melhor Som e Melhor Roteiro Adaptado.
Recebeu uma indicação ao Goya de Melhor Filme Europeu e ganhou o Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Filme Estrangeiro.
Minha nota: ****
Site Oficial: www.theconstantgardener.com
"O Jardineiro Fiel é, assim, um filme que se sai admiravelmente bem em diversos campos: é tenso como um bom thriller deve ser; comove como um ótimo drama; e, o mais importante, provoca discussão em função das denúncias que faz e da realidade trágica que retrata. É impossível, depois de assistir a este filme, ignorar o desastre social de um continente cuja população miserável é submetida a todo tipo de abuso: fome, doenças, genocídios promovidos por milícias compostas por psicopatas e, ainda por cima, a exploração sistemática por parte de empresas do primeiro mundo – que ainda se dão ao luxo de racionalizar suas ações com a justificativa doentia de que, de uma forma ou de outra, aquelas pessoas 'morreriam de todo jeito'." (Paulo Villaça)
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