Natal...Natal... meus tempos de menino,
Tempos felizes que não voltam mais...
Missa do galo... repicar do sino...
E a casa pobre dos meus velhos pais...
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Natal... a mocidade... o desatino...
Amores loucos, ternos madrigais...
Mulheres que dobraram meu destino...
Beijos de lacre, quentes e fatais...
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Papai Noel! Atende ao meu pedido
Nesta noite de paz e de bonança...
Atende... pelo muito que hei sofrido...
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E em meus sapatos põe a caridade,
De um pedaço bonito de esperança,
De um farrapo esquecido de saudade...
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Ciro Vieira da Cunha
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