18/07/2009

A Cabana


A Cabana, de William P. Young



Adoro ler. Sou viciada em livros desde meus oito anos, quando li "Viagem ao centro da terra", do Julio Verne, mas confesso que minhas escolhas nunca são comerciais, nem os livros da moda ou os que aparecem no topo de qualquer lista. Sou eclética, curiosa; gosto dos clássicos, gosto do Érico Veríssimo, do John Steinbeck, do Romain Rolland, do Philip Yancey, sou fã nº 1 do C.S. Lewis; gosto de poetas como Araújo Jorge, Cora Coralina, Cecília Meireles, Mario Quintana, Drummond, Florbela Espanca, Elizabeth Browning Barret e Manuel Bandeira...

Mas, depois de ver este livro tanto tempo em primeiro lugar em vendas, aqui e nos EUA, resolvi dar uma "chance". Comprei e li-o em menos de dois dias.

É um livro instigante, que quebra ideias preconcebidas e, acho eu, no meu modesto modo de pensar, por isso tem suscitado tantas críticas, prós e contras. Acabei de ler, ainda estou "digerindo" algumas partes, procurando na Bíblia respaldo para algumas novas ideias que o autor lança sobre quem é Deus (não é um velho de barba branca!), a Trindade (conceito não muito explícito na Bíblia), a Graça, o Perdão, a Reconciliação (a que não se segue necessariamente o perdão) e "otras cositas mas"...

Espero, aos poucos, entender melhor o que o autor quis transmitir, separar o joio do trigo...

"A incredulidade de alguns ateus está mais próxima do amor de Deus do que a fé fácil daqueles que, sem nunca tê-lo experimentado, penduram uma placa com o seu nome como se fosse uma fantasia infantil ou uma projeção do eu’". Simone Weil

Um comentário:

Isis Costa disse...

O livro é lindo, gostei muito.
Realmente acho que tira a idéia de que Deus seja um velhinho de barba branca, entre outras coisas mais.