I
Tu te aninhaste com tua beleza
em meus braços,
como uma criança indefesa,
e te deixaste ficar...
E, eu te recolhi, como um ramo
recolhe o pássaro no ar...
II
Fizeste ninho em meus braços,
chegaste, como alguém
que precisa de outro alguém
para se amparar...
E eu fiquei sem saber, por momentos,
se devia te amar
ou te embalar...
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J. G. de Araujo Jorge
(Crédito da imagem: http://imagensdecoupage.blogspot.com/search/label/Pombas)