17/08/2009


Aqueles que me têm muito amor

Não sabem o que sinto e o que sou...

Não sabem que passou, um dia, a Dor

À minha porta e, nesse dia, entrou.

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E é desde então que eu sinto este pavor,

Este frio que anda em mim, e que gelou

O que de bom me deu Nosso Senhor!

Se eu nem sei por onde ando e onde vou!!

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Sinto os passos de Dor, essa cadência

Que é já tortura infinda, que é demência!

Que é já vontade doida de gritar!

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E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio,

A mesma angústia funda, sem remédio,

Andando atrás de mim, sem me largar!

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Florbela Espanca

2 comentários:

Fábio Sousa disse...

olá te indiquei um selo, passa no meu blog pra pegar ok???


Obs: Poesia Magnifica...

Cinema, café e poesia disse...

Obrigada por seu carinho... ah! sou de uma cidadezinha vizinha à sua, aquela que venta muito... Apukacity.