29/06/2009


"Possuía a qualidade mais preciosa da vida: uma curiosidade juvenil, que os anos não alteravam, e que renascia todas as manhãs. Não tinha talento bastante para utilizar esse dom, mas quanta gente de talento o teria invejado! A maioria dos homens morre dos vinte aos trinta anos; decorrido esse período, nada mais são do que um reflexo de si mesmos; passam o resto da vida a macaquearem a si próprios, a repetirem de modo cada vez mais mecânico e caricatural, o que disseram, fizeram, pensaram, amaram, no tempo em que eram."

ROLLAND, Romain. Jean-Christophe. Rio de Janeiro: Globo, 5ª edição, p.266.

Nenhum comentário: