"Mãos..."
Como aves desarvoradas
Depois de roteiros vãos
Tuas mãos vieram, cansadas,
Se aninhar em minhas mãos...
Há momentos... Acontece...
Puro, o amor pode ficar,
Como duas mãos em prece,
Esquecidas, a rezar...
Quando maior é o carinho
Às vezes, tenho a impressão
De que conversam baixinho...
Tua mão... em minha mão..."
J. G. de Araújo Jorge (1914 / 1987),
do livro "Trevo de Quatro Versos"
1a ed. 1964
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